sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Economia verde e inclusiva

Participei e acho fundamental prestar atenção nos desdobramentos desse encontro. Foi a primeira vez que vi as diversas tribos dialogando sobre esse que é o desafio claro para construção do futuro: economia verde e inclusiva.

Realizado Seminário sobre Economia Verde e Rio+20: Ocorreu em São Paulo nos dias 11 e 12 de novembro o Seminário "Diálogos Nacionais - Rumo à Rio+20" sobre Economia Verde, que contou com a participação ativa de mais de 120 representantes de entidades de todo o país, vindos dos mais diversos setores e regiões. A reunião de públicos altamente diversificados foi um dos pontos altos da reunião, que teve como objetivo mapear as questões e iniciativas brasileiras relacionadas ao tema "economia verde e inclusiva". Com isso, foi lançando um processo de articulação e debate cooperativo, visando a construção de propostas conjuntas sobre esse tema fundamental para as questões do clima, e que é um dos eixos centrais da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável que ocorrerá em 2012 (Rio+20). O evento é parte de uma iniciativa global da Green Economy Coalition, e foi realizado pelo Vitae Civilis em conjunto com o PNUMA e o IIED, de Londres, com apoio de um grupo expressivo de parceiros e patrocinadores. www.greeneconomy.org.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conhecendo a Amazônia

Conhecendo a Amazônia por Henrique Alexandre no Mercado Ético

"Aos 16 anos fui com meu irmão mais velho, o Jobe, e suas filhas, Ana Carolina e Fernanda, passar umas férias em Mato Grosso. Aquela era a primeira vez que seguia para o centro oeste do país.
Fomos de avião até Cuiabá e depois embarcarmos num pequeno avião - juro que do tamanho de um fusca - em direção à fazenda Agrossan, a 700 km da capital do estado.
Me lembro da mágica visão de sobrevoar a floresta. Aquela imensidão natural vista lá do alto, mais parecia um enorme e interminável tapete verde que se estendia até onde a vista podia alcançar".

Nádia não resistiu e comentou:

Henrique, lendo seus comentários não pude deixar de lembrar da menina de 17 anos que pela primeira vez saia de São Paulo, do tormentoso cimento, que na época era bem menor do que hoje, dentro de um avião da VASP em direção à Manaus e que de "queixo caído" viu o tapete verde encantador. Depois disso tive muita oportunidades de estar perto da floresta, de entrar nela, sentir seu cheiro e perceber o fluxo da vida. Nada como uma chuva na Amazônia!

No entanto a vida ainda me reservava mais uma delícia.Um avião pequeno, daqueles que voam baixinho, me levou há 2 anos de Belém ao Amapá. Voei como um passáro, podendo quase entrar pelo verde todo, que encheu meus olhos até o pulmão! Tudo seria só magia se eu não me deparasse com enormes áreas com EUCALIPITOS que mostraram o absurdo que já fizemos no passado, quando não percebíamos a vida na vida! Acho que ver e sentir a floresta nos muda para sempre e talvez exista espaço para um projeto ambiental simples; levar pessoas dos grandes centros para ver a floresta e perceber o serviço que ela nos presta! Sentar debaixo de uma Samaúma e poder trabalhar para nova consciência. Obrigada por ter me lembrado de tudo isso na correria dos dias!