sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Uma visão sobre o drama dos mineiros

No artigo “Mineiros, heróis para sempre!”, publicado na revista Plurale, de 27 de outubro, Nádia Rebouças fala dos desafios vividos pelos profissionais no Chile. A consultora trabalha no ramo de mineração há anos, tendo a oportunidade de visitar uma mina subterrânea. Embarque nesta história e conheça um pouco mais sobre a rotina destes profissionais.

Leia o artigo na Revista Plurale.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Investindo nas mulheres


O projeto Elas em Movimento chegou às comunidades do Borel, Formiga, Chácara do Céu e Cruz. Mulheres empreendedoras participaram dos Diálogos para Melhoria das Condições de Vida, facilitado por Nádia Rebouças. O evento, ocorrido nos dias 23 e 24 de outubro, teve a função de auxiliar as empreendedoras na concepção de ideias de negócios que serão lapidadas durante a capacitação ministrada pelo ELAS – Fundo de Investimento Social, realizador do Projeto.

O Elas em Movimento tem o patrocínio da petrolífera Chevron, que decidiu investir em mulheres de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora. Os projetos de negócios são construídos pelas próprias mulheres e um deles é implementado nas comunidades de origem.As primeiras localidades foram Jardim Batan e Cidade de Deus.

O primeiro empreendimento foi inaugurado no Jardim Batan (foto). Trata-se do Sabor e Arte – restaurante e delivery. Na Cidade de Deus, as participantes passam por uma capacitação, etapa que será iniciada pelo novo grupo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dica de leitura



Para os que se interessam pelos temas relacionados aos direitos da criança e do adolescente, vale a pena ler o livro Estatuto da Criança e do Adolescente: estudos em comemoração aos 20 anos. A obra é organizado pelas professoras Andrea Boari Caraciola, Ana Claudia Pompeu Torezan Andreucci e Aline da Silva Freitas e publicado pela Editora LTr.

O prefácio é de Gabriel Chalita e reúne o pensamento de dezenas de autores sobre os diversos aspectos da proteção à criança e ao adolescente brasileiros emanados da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

O que a diferencia da maior parte dos estudos sobre a temática é a perspectiva crítica com que os artigos são desenvolvidos, ao demonstrar os aspectos em que a referida lei efetivamente avançou e conseguiu acelerar mudanças importantes na realidade nacional, e outros em que ainda existe demasiado distanciamento entre os comandos legais e a vida social.

O livro objetiva realizar um balanço das duas décadas de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente e sensibilizar a sociedade para temas ainda não legislados e que precisam passar a merecer atenção especial. Busca, assim, contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e equânime e, por isso tudo, merece ter seu lançamento prestigiado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Portadores de Vozes


Escrever sobre os “porta-vozes” está na minha cabeça certamente há mais de um mês. Ouvi essa expressão de uma consultora que é minha companheira de caminho nos últimos anos­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­, Maria Aparecida de Paula. Ela é Professora da PUC de Minas Gerais, além de consultora. Desde que nos conhecemos, nos perdemos em trabalhos comuns. Cida, como todas nós que a chamamos, é mulher pequena, sempre montada no salto alto que percorre os aeroportos de todo o Brasil. De norte a sul, muitas empresas conhecem sua dedicação, sua capacidade de estruturar e focar em cada trabalho de comunicação que realiza. É uma fera, doce fera, em planejamento de comunicação.

Num trabalho conjunto, de repente escuto Cida falar:

“Nós comunicadores de fato, somos porta- vozes”.

Uma única frase perdida no meio de um dia de intenso trabalho sobre como planejar envolve escolhas, a visão estratégica para chegar lá, onde queremos chegar. Eu, que sou boa ouvinte, percebi o que ela queria dizer e em sucessivas sinapses, entendi tudo o que estava contido na expressão.

Cida não é uma mulher que só lê ou escreve sobre comunicação. Ela adora Guimarães Rosa! Por isso não é tão simples tê-la como consultora. Ela é daquelas professoras mais que consultoras, que trás literatura, a poesia, a magia das palavras para a vida de todos nós que trabalhamos com comunicação. E foi assim que os “porta-vozes” entraram na minha mente e eu pude consolidar a ideia de que, nós comunicadores, temos o difícil desafio de sermos observadores. Não podemos nos misturar aos colaboradores da organização. Precisamos olhar de fora, manter o nosso sentimento linkado “neles”, nos vários grupos nos quais uma empresa se divide. Sentir e entender o sentimento do empregado administrativo (dos quais fazemos parte), dos técnicos, dos operários e do operário de turno. Da liderança, cujo papel estratégico na comunicação, cada vez fica mais evidente.

O público interno não é igual. Não são iguais a condição de vida, a gratificação, a percepção. É diferente a expectativa, a forma de pensar, se emocionar. Aí entra a nossa capacidade de sermos “portadores de vozes”. Percebem o desafio? Não sentir por você, não pensar só por você, ou sua área. Não julgar. Perceber por todos e todas, sermos capazes de ouvir, de olhar, de enxergar a organização. Só assim o planejamento, as escolhas estratégicas poderão realmente alcançar eficiência.

Como é difícil ser um educador organizacional! Como cada um de nós tem que estudar, trabalhar a si mesmo, na busca do amadurecimento pessoal! Quantos Guimarães Rosa, entre muitas outras leituras e reflexões, são necessários para formar bons comunicadores!

Talvez seja fundamental averiguar seu desejo ou aptidão para se tornar “portador de vozes” na hora de escolher a profissão.

Cida é uma “portadora de vozes” de todos nós comunicadores. Precisamos trabalhar intensamente nossa capacidade de sair do eu, do egocentrismo, para cumprir nossa missão. O ator vive vários personagens e com isso reflete sobre sua condição de ser. Será que nós planejadores de uma comunicação realmente estratégica e voltada para a educação e o desenvolvimento humano não temos também desafios parecidos?

Os quatro quadrantes de Ken Wilber talvez ofereçam uma bússola para nosso aperfeiçoamento profissional. Não dá para OUVIR outros quando não encontramos tempo nem para ouvir a nós mesmos. David Bohm, um físico que se dedicou a refletir sobre a importância da comunicação, nos pede para nos dedicarmos a aprender a “colher com os ouvidos e colher com os olhos” para poder realmente construir uma comunicação transformadora. Consciente.

Percebo que quanto mais a tecnologia avança na comunicação, mais o desafio é conquistar a comunicação face a face. Não é esse o desafio da sua empresa? Ou na pesquisa de clima o feedback é bem avaliado? Ou você não percebeu que na área de comunicação temos o grande desafio de conquistar a liderança para a importância da comunicação, para que a empresa viva sua identidade a comunicação flua e o resultado seja a eficiência e a felicidade profissional?

Que surpresa para os “operacionais” da comunicação. Para aqueles que ainda pensam em ações engessadas, ou acreditam que é possível “vender” a organização para colaboradores num mundo de comunicação instantânea. Uma eficiente comunicação interna e com os stakeholders vizinhos, precisa muito mais do que veículos, campanhas, banners, jornal mural ou blogs e Twitter!

Precisamos conquistar a capacidade de nos ouvir, de ouvir e conquistar a mente e o coração das lideranças, ouvir de fato nossos públicos de relacionamento, sentir e entender que a comunicação é missão de todos e que acontece numa espiral dinâmica, sempre em movimento. Somos orquestradores, maestros. Assim nosso trabalho ganha a dimensão da educação.

Estamos num novo tempo. Somos “portadores de vozes” e elas nos dizem que precisamos urgente construir novos ambientes empresariais. Obrigada, Cida!, “Portadora de vozes” dos novos tempos.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Responsabilidade Social na indústria: Novos parâmetros e tecnologias

Nádia Rebouças realiza palestra sobre o papel e a responsabilidade dos atores sociais, no painel Desafios sociambientais, ao lado do Professor José Eli da Veiga (USP). A moderação é de Márcia Cauduro (TBG).

O Seminário de Responsabilidade Social Corporativa: Desenvolvimento Sustentável e a Indústria Brasileira de Petróleo e Gás, organizado pelo IBP, ocorre no dia 06 de outubro, na Firjan.

domingo, 3 de outubro de 2010

Geração M no Unomarketing

Ao lado de José Carlos Duarte da (Chief Technologist Officer da IBM Brasil), Rodrigo Bandeira, idealizador do Cidade Democrática, Peter Milko, editor da Horizonte e Luiz Bouabci, da Mob Consult, Nádia Rebouças participou do painel Geração M: novos paradigmas de mobilização para a transformação, realizado no dia 29 de setembro, no Seminário Unomarketing – Comunicação Consciente - SP.

O termo Geração M se refere “a pessoas que, independente da idade – ou da relação com as gerações X e Y – mobilizam e interagem em favor da transformação da sociedade e também dos conceitos que definem a sociedade”.

Nádia Rebouças considera os participantes dessa geração como múltiplos e a chama de Geração Mais. “Às vezes confundimos conteúdo com ferramentas, mas nossos desejos não são de ferramentas, e sim de consciência”, conta. Falou ainda sobre os desafios da web: “não damos conta do volume de informações estamos numa espiral de complexidade, é uma nova civilização”.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Entrevista ao Portal Puc-Rio Digital

Nádia Rebouças fala para comunidade acadêmica da PUC-Rio, durante a Semana da Publicidade.

Assista à matéria do Portal Puc-Rio Digital:

http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=view_televisao&sid=58&infoid=7932&regi=1