quinta-feira, 26 de março de 2009

Educação

Fiquei muito bem impressionada com um debate na Globo News que reuniu Cristovam Buarque, Mozart Neves Ramos, do movimento Todos pela Educação, e uma especialista da USP que não consegui pegar o nome. Nós sabemos todos os problemas, existem idéias ultra interessantes. O que falta? Um planejamento sistêmico de ações que envolvam todos os públicos importantes para que realmente se ponha o país numa estrada de conquista de outro nível de maturidade e consciência na busca de melhor qualidade de educação. Por que esse país não acredita em comunicação planejada envolvendo os atores sociais para fazer transfromações? Fico rouca de explicar que é preciso uma nova forma de fazer as coisas. Se fazemos tudo igual, como conseguir resultados diferentes? Olhar o problema pelas partes geram soluções fragmentadas. É importante atuar sobre o professor, os alunos, as famílias, as universidades, os políticos e será a soma de ações em sinergia que poderá nos salvar e, claro, pensando a longo prazo, precisamos de, no mínimo, uma década de perseverança num plano orquestrado e que comprometa a nação. Isso só se faz com comunicação. Comunicação que eduque, desperte, seduza, motive. Precisamos também de líderes comprometidos. O Cristovam está certíssimo quando diz: "O Lula precisa falar com pais, professores e alunos". Mas quando?

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