Fica uma pergunta que não quer calar. Como exigir das empresas ética nas remoções, respeito humano e ambiental se os governos agem com a desumanidade que assistimos no Pinheirinho em São José dos Campos??
É possível que nesse momento do mundo ainda possamos assistir a esse teatro medieval? Que seres humanos somos nós? Fico espantada com acontecimentos como esse, que fazem com que tudo pareça sem sentido. Vejam o que é retirar pessoas das suas casas, brutalmente, provocar mortes, com crianças envolvidas?
Que seres humanos são esses que estão atrás desses atos? As vozes do mundo estão gritando e a mídia só fala timidamente do acontecido. Não é ela que diz que denuncia? Cadê a mídia que acusa imediatamente a empresa no Rio de Janeiro, a que mais perdeu empregados na última quarta feira, quando já aprendemos que em todos os acidentes normalmente não existe uma causa, mas um somatório de causas? O acidente do Rio de Janeiro foi rápido nas denúncias que se repetiram e repetiram, enquanto o desastre, que tem culpados evidentes em São José dos Campos, foi rapidamente esquecido!
Justiça social. Continua em falta no Brasil. Continuamos fingindo que somos um país fraterno. Continuamos fingindo responsabilidade social e ambiental. E vamos receber a Rio + 20.
Mas a internet não para. A denúncia em todo mundo está atuando e destruindo as grandes oportunidades que teríamos nesse momento brasileiro. Senhores, está na hora de assumirem que o mundo não e mais o mesmo! Agora, o mundo fala!
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Realmente querida Nádia, a indignação é grande. Presenciamos a omissão do Estado, a sua negligência e desumanização em todas as esferas de governo. As palavras de ordem são: indignação e persistência neste cenário cada vez mais perverso.
ResponderExcluirE mais triste ainda foi assistir hoje na tv o jornal nacional ouvindo o governador de SP Alckmim dizer com a maior cara de pau que apenas fez cumprir uma ordem do judiciário,e não compete a ele desacatar, e que vivemos num país com democracia, e democracia é isso...cumprir a lei. Li a reportagem na revista Época de uma jornalista manifestando também sua revolta. Nem entro no mérito de pertinência (direitos e deveres), mas sim a forma como estas pessoas:"cidadãos, trabalhadores, famílias" foram tratadas, retiradas de seus lares,por "profissionais da lei" que deveriam zelar pela suas condições físicas, materiais e integridade. Lamentável!!!!